Amor de longa distância?

 

A internet tornou-se facilitadora da vida de muita gente, fazendo também com que muita gente passe a viver conectado e não sei até que ponto acho isso bom. O fato é que além de trabalhar, me distrair, encontrar alguma diversão, ler, comunicar-me com os amigos, na internet também posso correr um daqueles riscos (bom ou ruim) que corro todo dia ao sair para rua: me apaixonar. E, não que os héteros não o vivam, vejo que nós gays (talvez por constante carência?) somos facilmente atraídos por essa forma de “amor” (ou seria um reconforto sentimental aos relacionamentos falidos adquiridos por perto?).  Um namoro virtual pode mesmo sair do monitor e chegar ao “felizes para sempre”?

Já conheci casais que viveram verdadeiros filmes românticos por conta da conexão que, no caso deles, foi além de meras tecladas ou visualizações na webcam. Todos precisaram de muita coragem para encarar esse tipo de amor carregado de frustrações, ambas as partes precisam de muita força para dar um ao outro nos momentos de “crise de pessimismo” (que sempre aparece nos melhores corações amedrontados pelo amor). Enfrentar a distância e aprender a conviver com isso é foda, foda não remunerada de prazer. Sem contar o fator confiança e autoconfiança que tem de ser levado a sério e ambos precisam estar intactos. Pois é, namoro de longa distância não é para os fracos.

Mas se existem os fatores negativos, bem sabemos que toda moeda tem dois lados. Tem a parte da recompensa pela espera, a hora da viagem, de conhecer um lugar novo, um mundo novo, com vidas novas e enfim ter aquele momento hollywodiano (para não chamar de viadagem clichê) com o par romântico do filme da vida. Não sei exatemente como essa sensação é e talvez esteja fantasiando demais (nada que seja típico de virginiano apaixonado). Há ainda o fator de poder relaxar com a pressão habitual de um casal de se ver sempre e acabar caindo na rotina do dia-a-dia,  pode-se dar mais asas à imaginação e ter mais fantasia no relacionamento (sadia ou não ela sempre acaba ajudando), mas para isso é preciso muita maturidade e a (nada habitual hoje em dia) coragem de se entregar sem medo.

Enfim, para ser um casal moderno desse nível é preciso mente aberta e muita paixão para ao menos ousar tentar a aventura. Eu já estive perto disso, acredito. Não sei concluir se as tecladas amorosas, além de aventuras sentimentais, podem mesmo chegar ao sonhado “felizes para sempre”, mas sei que tudo é valido para aprendizado. Opa a janelinha do messenger ta piscando, vou lá, vai que seja meu príncipe encantado e corajoso que vai encarar essa perigosa e prazerosa relação comigo…

Viver mais é ter mais pauta

Há um bom tempo atrás ficava super frustrado quando não conseguia ter inspiração para escrever. Me irritava comigo mesmo, me sentia horrivel, culpava aos Deuses e todos que estivessem diante de mim mas nunca via as coisas do lado de fora. Meses se foram, o blog já está quase virando livro e hoje me lembrei de quando não tinha inspiração para duas linhas de texto. Falta de força de vontade? Não, falta de vida mesmo.
Olhando pra trás e vendo como eu costumava ser eu me surpriendo com a muralha que construí por uns 5 anos em minha vida para tentar me proteger. Isso acarretou em toda a frustração pois quando fazia algo diferente achava pavoroso e me acostumei a viver uma mesmice que até mesmo a pessoa mais pacata teme. E por encrença que parível hoje vejo muito disso em vários gays que conheço (mas vale para héteros também).
Nos habituamos a não sair da zona de conforto e quase enfartamos se algo não sai como o planejado, se o namorado não quer fazer o mesmo que queremos no sábado à noite, se a melhor amiga quer ficar um pouco com ela mesma, se não tem nenhum amigo para teclar numa noite de balada que nos recolhemos. Enfim, após qualquer oferta de sair da zona de conforto parecer um monstro ou qualquer plano falido nos sentimos fracassados e seguimos repetindo isso. Como num ciclo vicioso e daí para mudar depois é necessário muita porrada na cara, porrada essa dada pela boa e velha amiga vida.
Por isso que hoje vejo o quanto é importante viver mais e sem dosagem. Não se bitolar com os outros e fazer a minha vida do meu jeito, mas sempre buscando expandir e desapegar da repressão, da auto-repressão (que todos temos um pouco).  No fim das contas, depois de começar a viver mais temos mais histórias pra contar, temos mais pauta. E tu, já saiste da tua zona de conforto hoje?

Veado parado, exercício físico dobrado

 

Estava o monologayro (monologador + gay + blogueiro) em seu lugar e veio a inspiração lhe incomodar. Incomodar? SIM! Inspiração só é boa quando vem de algo que não machuca e nesse caso posso dizer que essa foi péssima. Comecei a pensar no passar do tempo e em tudo que passa com ele. O tempo passou, meses passaram e algumas coisas se foram e outras ficam. Dizem que o tempo cura tudo, mas pra mim é baboseira. Tem coisas que ficam sem explicações e nada nem ninguém pode substituir ou curar. Ao menos é o que penso hoje.

Se foram as promessas de um amor eterno, as noites mal dormidas de prazer inesquecível, os passeios no Porto Verde, as discussões toscas sobre qual filme levar para assistir, as ligações (manhã, tarde e noite) que podem até enjoar mas são uma forma de expressar “eu ainda me importo”, as brigas por “pra onde ir”, as preocupações pelas saídas separados (e o mundo perigoso lá fora) … foram tantas coisas que passaram que tu chegas em um dado momento e diz: – Porra, parem de me pedir pra esquecer em três meses os quase três anos que tenho pra lembrar. Mas não, todos continuam dizendo que a vida continua e que se deve ser forte. Posso ir ali no travesseiro chorar mais um pouquinho pois ainda não passou? Posso. Mas ainda assim, ainda não tendo encontrado a vacina da cura, eles estão certos. Daí é momento de reavaliar o que ficou e parar de pensar no que já foi. Já era!

Ficaram as boas lembranças, ficaram as coisas toscas e intimas que a gente lembra e ri (sem sentir vontade de chorar), ficaram as conquistas e aceitações pessoais de ter encarado o mundo todo pra dizer: – Hey, eu tô amando esse cara, me respeitem pois eu peito o que vier! Ficou tudo que te transformou nesse tempo, aquela vontade de fazer mais por ti mesmo e de acordar a cada dia, nem que seja só pra esquecer o que foi.

Enfim, coisas vão e coisas ficam. Só a gente que não pode ficar parado não é?! Afinal veado parado não perde calorias e um gay fora de forma… que os Deuses me livrem!

Fica, vai ter esclarecimento

De uns dias pra cá tenho visto muitos tweets com indiretas e eu, com minha excelente intuição, sempre sei identificar as que são para mim. O foco disso é o meu jeito brincalhão (ou livre) demais.

Esclarecendo: eu sou (por essência) um fresco que vive elogiando e brincando com TODOS que conheço e me dão espaço para fazê-lo. Acho que para algumas pessoas é mais legal pessoas frias em suas redes sociais. É fato que sempre fui assim (não vou usar born this way aqui) e nem quero mudar. Tem gente que acha que tô num momento mais “solto” (por não estar mais noivo) mas já vou avisando que “agora eu tô solteiro e ninguém vai me segurar” não faz parte do meu repertório, não mesmo. Até mesmo quando eu namorava eu brincava com todos. Eu não atiro pra todos os lados gente, apenas direciono atenção e brincadeirinhas a todos pois penso assim: se não me derem motivos pra ficar com o pé atrás, não tenho motivo para fazê-lo!

Eu @braianavila (o gay do @monologay) sempre fui super babão nas pessoas que curto (já postei sobre isso), seja para com as pessoas que convivem comigo (@desirremp @deiaram @le_bisca @mvazevedo @bealencastro) ou até mesmo com o pessoal de longe ou que nem me conhece ( @thiagoloreto @Gaboo_ @caioo @supertubas @netinho @NelsonSheep e muuuuuuitos outros – pra não digitar TODOS). Concordo que se todos fossem como eu o mundo nem graça teria, aquela coisa toda das diferenças e aprendizados que vivo digitando sobre. Mas aos que se irritam com isso  (ou não toleram) indico um botão salvavidas aos que não gostam que pessoas como eu espalhem quem são, apresento-lhes: UNFOLLOW! Aprendendo a usar ele pode render-lhes uma timeline como querem, sem ter que aceitar as diferenças (que é mais fácil). Ótimo final de semana para todos!

Ironia ou algo a ser comemorado…

Entre lágrimas de um coração partido e pensamentos cheios de melodrama (que aos olhos alheios sempre é decartável), algo que está sendo comemoradíssimo no país a mim (em primeiro momento) veio como um deboche de minha atual situação: a aprovação da união estável homoafetiva (embora no Rio Grande do Sul já tivessemos esse direito).

Sim, há muito o que comemorar e ainda há muito a se lutar para toda a igualdade que nós, gays, almejamos. Mas justo em meu momento de “luto de noivado”, em meio aos meus piores pensamentos e mais baixa autoestima? Mereço ver meu castelo caído e ficar feliz por poder construir um novo? SIM, MEREÇO! Embora minha vida não gire em torno dos outros, ela náo irá andar pra frente caso eu não tenha uma visão do todo.

Corações partidos existem aos montes e sempre haverão bons “enfermeiros” que os cuidem, mas os direitos iguais se expandindo são muito mais do que meu coração machucado por motivos que vão além do que eu posso compreender. Hoje devo comemorar pelo todo sim. Afinal hoje choramos, amanhã rimos e assim toca o baile da vida (que ás vezes escolhe péssimas músicas pra todos ficarem perdidos na pista).

Obs: texto escrito na quinta-feira passada, na noite da aprovação da união estável homosexual.

Humano, animal, sexual e carnívoro em primeiro lugar

Muito se fala e se critica a bissexualidade ou pessoas  que por vezes tem experiências sexuais variadas, mto se julga isso também. Dentro de uma sociedade onde até pouco tempo a homossexualidade era tida como condenável, envergonha-me saber que muitos gays discriminam os bissexuais, e sim eu já fui um deles.
Julgar as pessoas pela liberdade de terem a sexualidade em aberto sem definição ou rótulo é algo rídiculo pra um mundo já tão desenvolvido. Até mesmo porque quase todos nós já tivemos algum dia uma relação com alguém do sexo oposto (mesmo que como uma experimentadinha básica). Seja por ainda não saber sua natureza sexual ou por imposição da sociedade desde cedo de “como deve ser”, acredito que todos nós gays já passamos pelo outro caminho antes de seguir o arco-íris, não?! Bem, ao menos eu não acordei um dia e decidi beijar garotos e agarrar seus genitais pra ver se era isso que me satisfazia, veio ao natural.
O ponto (ao meu ver, óbvio pois sou eu a bixa filosófica no “monólogo” em questão #calabocamenteinqueta) é que acredito que nada, absolutamente nada, quando se trata de sexualidade deve ser julgado. Não temos o sentimento do próximo e nem o desejo correndo nas nossas próprias veias com a mesma intensidade que no “dele” corre e isso nos desqualifica da posição de julgadores ou críticos. Seja ao bi, ao trans ou ao travesti, todos vamos morrer e feder e estemos só de passagem nessa maravilhosa complicação que chamamos de vida. Transpiramos sexualidade e isso é o suficiente para existir tanta diversidade, todos queremos é a carne, não importa se ela vem com o rótulo que vier, desejo é tudo. Tem gente que come gado hoje e amanhã prefere frango, talvez depois peru, nos sábados viados e por aí as coisas vão.

Julgue aquele que nunca foi julgado, mas para mim “aquele” ainda está para nascer.

Pagação de pau gratwitta e inspirações

Quem não tem ídolos? Sejam no cinema, na música, na dança, no teatro, na literatura, nas artes plásticas, ou em outras ínumeras formas de expressão, sempre temos alguém para admirar o talento e por vezes desejar ser tão talentoso quanto este individuo. Quem dispensa os exemplos?

Alguns minutos pensando sobre a originalidade e me ví confuso diante da complexidade do tema, aparentemente muito simples. A originalidade só não está escassa por causa da fusão de exemplos e referências. Quem procura por inspiração não o faz somente em um ídolo ou uma obra. Acredito que a originalidade venha desta salada de inspiração. Não posso afirmar que todos só produzem (seja o que for) quando tem uma referência, a inspiração está em todos os lugares.Mas, cá entre nós (ou seria entre eu? monólogamente teclando)… qual bee não é wannabe? É certo que queremos ser como alguém, tomar esse mesmo como exemplo inspirador e não ser um plágio (o que geralmente se torna risível sempre que identificado). Quem gosta de chegar à uma festa (daquelas que aguardamos por dias) e encontrar alguém vestindo uma roupa identica a que compramos especialmente para esta noite? É no mínimo broxante.

Exemplos, inspirações, referências, ídolos (… whatever), todos temos quem admirar. Acho até que seria muito chato se não tivessemos, ficaria tudo mais vazio. Embora muitos discordem de mim, faço como sempre e sigo following meus (bons) exemplos de inspiração que enchem minha timeline de admiração e meus dias de alegria (frase de twitteiro viciado, ó céus).

Obs: Post completamente dedicado a figuras como @gaboo_ @caioo @sodaindie @estrupixel @athosba @bealencastro @Gust_Assumpcao @junior_avila @supertubas @thiagoloreto @letsgetdirrty @chantaldalmass @NelsonSheep @delucca @fmngh @ClaudioNanti @harpias @pablonob @meuamigolugh @trendcoffee @gregorymartins por serem pessoas que se destacam e fazem a diferença em uma timeline, não desmerecendo ninguém que sigo, ok? ;*

RETROSPECTIVA MONOLOGAY 2010

Embora eu tenha por muito tempo abandonado o blog e retomado em meados de 2010, devo admitir que foi um ano produtivo. Ainda há muitos posts por serem editados e alguns artigos que estou guardando para o livro que (se tudo der certo) este ano será lançado.
O hábito de fazer retrospectivas faz parte do “Ritual de Ano Novo” que as pessoas costumam fazer para reavaliar metas e conquistas. Comigo não haveria de ser diferente. Então aqui vai a retrospectiva monologay.

RETROSPECTIVA MONOLOGAY

Além dos inúmeros contatos que o blog me proporcionou, seja por e-mail ( monologay@gmail.com ) ou por twitter ( @monologay ), o ano de 2010 me trouxe a esperança de que um dia a desigualdade acabe, pude sentir que não estou fazendo este movimento sozinho, que todo e qualquer esforço será SIM recompensado.
Pra encerrar de vez 2010 organizo aqui links diretos dos post deste ano:

Liberdade SIM, libertinagem NÃO! http://migre.me/3msvf

Enquete nº1: os casais gays hoje em dia são livres? http://migre.me/3mtMq

Crônicay = Crônicas Gays n°1 – Infantilidade Adulta http://migre.me/3mtUB

Crônicay 2 – Twitteiros: positivos, negativos ou conformados? http://migre.me/3mxfJ

Crônicay 3 – As preciosas diferenças http://migre.me/3mxiG

Onda de aceitação ou tsunami de igualdade? http://migre.me/3mxmL

Orgulho gay, hétero, bi … todos são démodé http://migre.me/3mxr7

Um brinde ao amor http://migre.me/3mxzy

Queimem as bixas, deixa queimar… http://migre.me/3mxCm

Dicay: Livro – SEXO: MUITO PRAZER 2 http://migre.me/3mxED

Nem todos os gays… http://migre.me/3mxHY

A essência antes de qualquer influência http://migre.me/3mxLX

Que todos tenham um excelente 2011! Começo o meu com uns dias de férias, mas em breve mais posts!

@monologay @braianavila


A essência antes de qualquer influência

Se há uma bobagem que ouço desde cedo (em casa) essa ignorância é dizer que gays são “formados” (sim, é este o termo que sempre ouvi) a partir da falta de exemplos masculinos. Ledo engano de pessoas com o mínimo de formação e informação. Fui criado por duas mulheres fabulosas, uma evangélica e outra católica (ambas com medo de ir para o inferno firmando-se em suas fés) e não foi a admiração enorme que tenho por elas que tornou um “quase mulher” ou um bom cristão. Não, eu não sou travesti e já expressei aqui não ser contra. Mas irritam-me certas ignorâncias enraizadas em nossa cultura desde que se contam os anos. Eu conheço inúmeros homossexuais com exemplos tão admiráveis de pais e familia quanto o meu, muitos talvez até bem melhores. O ponto é que ter um pai ou não em nada influencia na condição (já afirmei que detesto o termo “opção”) sexual. Embora eu (também já comentei isso aqui) seja o típico caso de bixinha criada pela avó a maior parte da vida, com muito orgulho sim, isso não me fez mais ou menos gay. Até por que, embora muito mimado pela avó sim, fui muito desencorajado a assumir-me (e até hoje ainda não me assumi pra ela e assim ficou subentendido) pois enfrentei um choque de gerações muito grande. Mas se assim fosse todos os gays seriam unica e exlusivamente criados por mulheres e as lésbicas seriam somente as moças criadas com exemplos masculinos? Pura ignorância afirmar isso, não?
Não que eu não queira ser como as mulheres fortes que me criaram, elas foram a base de inspiração para ter o mesmo espírito guerreiro delas (embora não me considere metade do que elas são, mas talvez o tempo me traga os atributos necessários). Mas embora criado afastado de meu pai (por fatos que demorariam muito para serem digitados = descartáveis), também tive exemplos gloriosos, meus tios que sempre foram excelentes substitutos (e até hoje são). Com ou sem exemplos masculinos, admirando ou não as mulheres e os homens que nos cercam e nossa formação, sabemos que nunca vamos fugir ou desviar de quem somos. A essência ou condição, ou seja lá o que nomeamos, é sempre mais forte que qualquer influência externa.

Nem todos os gays…

Nem todos os gays gostam de Divas do mundo pop. Nem todos os gays são vulgares. Nem todos os gays sabem se vestir bem. Nem todos os gays são fashionistas. Nem todos os gays são afeminados. Nem todos os gays querem sair dando pra todo mundo por aí, muitos querem mas não todos. Nem todos os gays são assumidos, assim como nem todos os gays têm de ser reservados ou enrustidos (respeitemos as diferenças entre nós né bees). Nem todos os gays curtem serem chamados de gays, veados (viados), bixas, bees e tantos outros, afinal de contas cada um tem um nome civil. Nem todos os gays querem ser “uma quase mulher”. Nem todos os gays sabem lutar por igualdade sem invadir o espaço do outro e denegrir a imagem do todo. Nem todos os gays entendem o que é ser gay e usam sua condição como chave pra vitimização, extravasar o exibicionismo e mal comportamento. Nem todos os gays querem uma vida glamuroza, mas a maioria quer uma vida digna e com direitos iguais. Nem todos os gays levantam a bandeira da homossexualidade pois a maioria dos gays já a ergueu, botou fogo e mostrou pra todo mundo como estragar a bandeira. Nem tudo está perdido pois nem todos os gays sentam e assistem o circo pegar fogo sem se levantar e pegar a mangueira (com ambiguidade por favor)  para acabar com o incendio. Nem todos os gays são iguais, mas garanto que todos seriam melhores se ao menos a tão sonhada igualdade estivesse mais próxima. Mas sejamos otimistas, muito já se conquistou mesmo que nem todos os gays sejam preocupados com isso.